Em artigo, Richard Parker questiona o fim da AIDS e resgata o valor da participação comunitária na resposta à epidemia

O diretor-presidente da ABIA, Richard Parker, nos brinda com uma reflexão contundente sobre a atual fase de enfrentamento da AIDS no Brasil, incluindo os problemas a serem enfrentados na política do “Testar e Tratar”. Numa linguagem simples e objetiva, Parker relembra que a epidemia de AIDS nunca foi medida somente por números ou fatos científicos. A epidemia, quando vivenciada, é também apoiada por discursos, ideologias e valores.

Parker explica com propriedade que as tecnologias e técnicas biomédicas “só podem ser colocadas em prática a partir de questões econômicas, decisões políticas, processos sociais e valores culturais”. Em razão disso, nenhuma prevenção biomédica tem chances de êxito se não vier acompanhada por profundas mudanças comportamento.

É neste sentido, sobretudo, que ganha relevância o papel da sociedade civil organizada. É essencial uma avaliação constante da sociedade civil para garantir a implementação tanto das políticas públicas, quanto para as abordagens biomédicas. Para o autor, “não foram nem a ciência e nem a saúde pública, e sim, as comunidades, os responsáveis pela produção de conhecimento e a articulação de estratégias mais importantes do enfrentamento à epidemia”.

Por isso, “o caminho para uma resposta eficaz da epidemia de AIDS sempre passou (...) pelo engajamento da sociedade civil (...)”.

Leia o artigo completo em http://abiaids.org.br/o-fim-da-aids/28618


Este é um informativo produzido pela Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA).

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