Durante a 24º Conferência Internacional de Aids, que reuniu cerca de 9 mil participantes, entre cientistas, pesquisadores, ativistas, comunidades afetadas pela epidemia, governos e representantes do setor privado, a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) – que coordena o Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual (GTPI) – e outras organizações da sociedade civil brasileira elaboraram uma carta endereçada a futuros ou futuras governantes do Brasil.
Os participantes do encontro mundial – pesquisadores, defensores de direitos humanos, ativistas e representantes das organizações da sociedade civil – pontuaram as principais demandas a partir do atual cenário político que vem afetando a epidemia do HIV/AIDS no Brasil.
O documento afirma, por exemplo, que o Sistema Único de Saúde, em 2020, distribuiu 15 milhões de preservativos a menos na comparação com 2019 e que em 2021, o governo investiu apenas R$ 100.098,00 (cem mil e noventa e oito reais) em campanhas de prevenção, o equivalente a 0,6% dos R$ 16,5 milhões anualmente usados até 2018
Além disso, o documento apresenta um conjunto de solicitações para garantir o fortalecimento de políticas públicas que sigam a ciência e cuidem das pessoas. E alerta sobre o surgimento de novas epidemias, como a varíola dos macacos, que exigem respostas urgentes e estruturadas.
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