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FAQ: HIV/AIDS

Perguntas Frequentes:

O que significa AIDS? ▼
AIDS, do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome, é a sigla para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

  • Síndrome é um conjunto de sintomas e sinais que constitui uma doença;
  • Imunodeficiência é uma debilidade no sistema de defesa (imunológico) do nosso corpo que combate doenças;
  • Adquirida significa que você a adquire durante a vida, ou melhor, você não nasce com ela por herança genética.

A AIDS ou SIDA é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Caso você seja  infectado pelo HIV, seu corpo tentará atacar a infecção desenvolvendo anticorpos (moléculas especiais que combatem os microorganismos estranhos que entram em nosso corpo, no caso, o HIV). Ao fazer um exame de sangue para saber se você é soropositivo, o teste detecta estes anticorpos (teste anti-HIV).

Se existem anticorpos em seu sangueisto significa que você está infectado pelo HIV. A pessoa que possui anticorpos contra o HIV é denominada “HIV positivo”, soropositiva, portadora do HIV ou pessoa vivendo com HIV.

Ser HIV positivo ou estar infectado pelo vírus não significa o mesmo que ter AIDS (estar doente). Muitas pessoas soropositivas vivem bem por anos sem apresentar sintomas da doença.Existe um ataque progressivo e constante ao sistema imunológico pelo HIV. Quando o sistema imunológico fica enfraquecido (imunodepressão), os vírus, parasitas, protozoários, fungos e bactérias que normalmente não causam nenhum problema podem produzir doenças. Estas enfermidades são conhecidas como “infecções oportunistas”.

 

Como você contrai o HIV? ▼
O sangue, o fluído vaginal, o pré-sêmen (fluido seminal), o sêmen e o “leite materno” de pessoas com HIV possuem vírus suficiente para infectar outras pessoas. Você pode receber o HIV de uma pessoa infectada, mesmo que ela não esteja doente, ou mesmo ainda, antes que ela tenha sido diagnosticada como HIV positivo. A maioria das pessoas contrai o HIV das seguintes formas:

  • Por manter relações sexuais desprotegidas, sem o uso do preservativo, com alguém infectado;
  • Compartilhando a mesma agulha ou seringa, ao consumir drogas, com pessoa infectada, por não esterilizar o material utilizado no “pico”, ou ainda quando compartilha o canudo;
  • Por nascer de mãe infectada. O bebê pode ser infectado antes, durante ou depois do parto, como por exemplo, ao ser amamentado com o leite de mulher soropositiva.

Antigamente, outra forma de contaminação por AIDS era através de transfusão (recebimento) de sangue de um doador infectado, mas atualmente o fornecimento de sangue é examinado cuidadosamente. Mesmo assim, não deixe de verificar se o sangue que você, alguém de sua família ou um amigo irão receber (transfusão), foi testado para o HIV, sífilis, hepatite (A, B e C), HTLV e doença de Chagas (transmitida pelo inseto barbeiro). O mesmo vale para casos de transplante de órgãos. Não existe nenhum caso documentado de transmissão do HIV pela lágrima ou saliva.

No início dos anos 90, a AIDS passou a estar entre as principais causas de morte. Entretanto, em 1996 surgiu um novo tratamento com combinação de três drogas, denominado terapia anti-retroviral altamente potente (HAART, sigla em inglês) – o “coquetel”. Este tratamento reduziu em torno de 50% as taxas de mortalidade, além de reduzir em 80% as internações hospitalares por infecções oportunistas. Além disso, novos tratamentos contra as infecções oportunistas também contribuíram para a redução da mortalidade por HIV/AIDS.

 

Como saber se sou soropositivo para o HIV? ▼
É muito difícil para você saber quando se infectou pelo HIV porque a maioria dos sintomas iniciais da infecção se confunde com os de outras doenças. Algumas pessoas têm febre, sentem dor de cabeça, de estômago, nos músculos ou nas articulações e são acometidas de inchaço nas glândulas linfáticas (ínguas) ou rash cutâneo (coloração avermelhada da pele) durante uma ou duas semanas. A maioria das pessoas pode pensar que é uma gripe. Outras pessoas não sentem nenhum sintoma. Portanto, o teste anti-HIV é o único meio eficaz e seguro de você saber se é HIV positivo ou não. O vírus multiplica-se em seu corpo por semanas, ou até meses, antes que seu sistema imunológico responda efetivamente. Durante este tempo, o resultado do teste pode ser negativo para o HIV (janela imunológica), mas você já está em condições de infectar outras pessoas. Quando seu sistema imunológico começa a responder e a criar anticorpos (e o seu teste dá positivo), você torna-se soropositivo para o HIV ou HIV positivo – soroconversão. Mesmo apresentando ou não os primeiros sintomas (síndrome de soroconversão), algumas pessoas se sentem saudáveis durante muitos anos. Mas durante este tempo o HIV continua multiplicando-se e danificando progressivamente o sistema imunológico. Uma maneira de medir o quanto danificado está seu sistema imunológico é fazer uma contagem de suas células CD4+. Estas células, também conhecidas como células “T auxiliadoras”, são partes importantes de seu sistema imunológico. Normalmente, a pessoa “HIV negativo” possui entre 500 e 1.500 células CD4+ por milímetro cúbico de sangue. Sem o tratamento adequado, a quantidade de células CD4+ irá diminuir progressivamente e você poderá desenvolver sinais da doença, tais como febre, emagrecimento, suores noturnos, diarréia ou inchaços nos nódulos linfáticos (ínguas) que se situam na cabeça, pescoço, axilas, na região genital etc. Caso não esteja em acompanhamento, é hora de procurar um médico experiente em assistência a pacientes com HIV/AIDS.

 

Como eu sei se tenho AIDS? ▼
A infecção por HIV converte-se em AIDS quando você faz um exame de células de defesa CD4+ e o resultado é abaixo de 200 células por mililitro cúbico de sangue, ou quando você apresenta sintomas e desenvolve uma infecção oportunista. Existe uma lista das infecções oportunistas que é publicada pelo Centro de Controle de Doenças (em inglês, Centers for Disease Control ou CDC). As mais comuns são:

  • Pneumonia por pneumocistis carini ou pneumocistose, uma infecção pulmonar (sigla em inglês, PCP);
  • Sarcoma de Kaposi, um câncer que ataca mais comumente a pele, mas pode afetar outros órgãos (sigla em inglês, KS);
  • CMV (citomegalovirose), uma infecção que normalmente afeta os olhos, mas também pode atacar outras partes do corpo;
  • Candidíase, uma infecção que pode causar placas brancas na boca ou problemas na garganta, na vagina e no pênis.

A AIDS também inclui em seu quadro a perda de peso corporal, tumores no cérebro (estágio avançado) e outros problemas de saúde, além das infecções oportunistas. Sem tratamento pode levá-lo à morte. Lembre-se que, desde 1996, a terapia anti-retroviral altamente potente reduziu em torno de 50% o número de mortes por AIDS. A síndrome manifesta-se de forma diferente em cada pessoa infectada.

 

Existe cura para a AIDS? ▼
Atualmente não existe cura para a AIDS. Existem medicamentos denominados anti-retrovirais (ARV) que podem retardar o progresso da doença e reduzir a velocidade do dano ao seu sistema imunológico. Estes medicamentos diminuem a replicação viral, porém, não conseguem tirar todo o vírus do seu corpo. Também existem medicamentos para prevenir e tratar infecções oportunistas. Estes medicamentos funcionam bem, na maioria dos casos.

 

O que é o teste de HIV (anti-HIV)? ▼
O teste anti-HIV indica se a pessoa está infectada, ou não, com o vírus da imunodeficiência humana, que causa a AIDS. Este teste detecta os anticorpos contra o HIV que são produzidos pelo nosso corpo. Os anticorpos são proteínas produzidas pelo nosso sistema imunológico (de defesa) na luta contra um germe (microorganismo) específico.

 

Onde fazer o teste anti-HIV? ▼
Você pode solicitar o teste anti-HIV no consultório de seu médico, mas  também pode ser realizado sem prescrição médica em diversos serviços de saúde pública e nos centros de testagem e aconselhamento (CTA). Aqui no Brasil, você pode saber os locais de testagem anônima e gratuita navegando pelo site do Ministério da Saúde: <http://www.aids.gov.br>. Clique em prevenção, depois em teste de AIDS, ou faça uma busca com a palavra CTA. Na cidade do Rio de Janeiro existe CTA em Botafogo (2295-2295 R: 234), Centro (2293-2255), Tijuca (2569-9615) e em Madureira (3390-0180 R: 225). No estado do Rio de Janeiro existe CTA em São João de Meriti (2756-8504), Duque de Caxias (2671-7659 R: 204), Nova Iguaçu, Niterói, Volta Redonda, Campos e em Macaé. O resultado do teste nos serviços públicos, em média, está disponível entre três e quatro semanas após a coleta de sangue. Na rede particular o tempo é menor. O teste anti-HIV mais comum é o exame de sangue. Entretanto, já existem novos testes que podem detectar anticorpos contra o HIV, na saliva e na urina (testes rápidos). Mas estes testes não estão disponíveis no Brasil para a população em geral.

 

O que significa o resultado positivo? ▼
Caso você tenha um primeiro resultado positivo, você terá direito de fazer uma segunda coleta de sangue para confirmação do diagnóstico de soropositividade. Se sua primeira testagem for negativa, e não estando no período de janela imunológica, ou seja, caso não tenha praticado ou sofrido comportamento de risco até três meses antes do teste, você, provavelmente, não está infectado, mas só uma segunda coleta confirmatória lhe dará maior certeza. Se você recebe um resultado negativo significa que você não entrou em contato com o HIV, desde que tenha adotado corretamente as medidas preventivas para o ato sexual e/ou para outras situações de potenciais riscos: uso de drogas, recepção de sangue, por exemplo. Caso tenha adotado ou sofrido comportamento de risco, mesmo com o resultado negativo, você pode estar em período de janela imunológica: quando o corpo ainda está produzindo anticorpos contra o HIV que não estão em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. Além disso, o resultado do teste, sendo negativo, não significa que você é imune ao vírus, portanto, continue se protegendo da infecção por HIV. Após duas coletas de sangue, o resultado positivo, conclusivo, indica que você possui anticorpos contra o HIV e está infectado. Um profissional lhe dará o resultado e informará a você onde conseguir serviços de saúde e apoio emocional. Receber o resultado positivo não significa que você tem AIDS. Muitas pessoas que recebem o resultado positivo do teste anti-HIV vivem bem e com boa saúde por anos e nem todos os recém- diagnosticados necessitam começar imediatamente o tratamento anti-HIV (terapia anti-retroviral). Lembre-se de que a AIDS é uma doença de evolução demorada e também um processo lento cuja progressão para a morte é marcada por uma série de doenças, denominadas infecções oportunistas.

 

Os testes são confiáveis? ▼
Não é necessário repetir várias vezes o teste anti-HIV, pois os resultados são confiáveis em mais de 99.5% dos casos. Antes de receber o resultado positivo final e conclusivo, a testagem é feita quatro vezes, em duas coletas de sangue. O primeiro e segundo testes, conhecidos como “ELISA” (1 e 2), são menos específicos, pois podem detectar anticorpos de outras infecções que não necessariamente por HIV. As primeiras versões deste teste eram muito lentas e freqüentemente davam resultados falsos positivos. As novas versões são muito mais rápidas e exatas. Antes de confirmar um diagnóstico de soropositividade para o HIV, após resultado positivo pelo teste ELISA, recorre-se a outros dois tipos de testes confirmatórios, que são mais confiáveis e específicos: o “Western Blot” por detectar anticorpos específicos para o HIV e a “Imunofluorescência”. Persistindo dúvidas, um outro procedimento para confirmar a soropositividade para o HIV é utilizar o método PCR (reação da cadeia polimerase) que é bem específico e também muito caro.

No entanto, existem duas circunstâncias especiais que podem levar a resultados falsos: Um: as crianças nascidas de mãe HIV positiva podem receber resultados falsos positivos do teste anti-HIV. Isto porque as mães passam a seus filhos recém-nascidos seus anticorpos para que estes lutem contra as infecções. Mesmo quando as crianças não estão infectadas com o vírus, elas possuem os anticorpos contra o HIV que lhes foram doados pela mãe. Então, como o teste detecta os anticorpos, o resultado nestas crianças é positivo, mas não significa que elas têm o vírus, mas, sim, os anticorpos que eram da mãe. Portanto, deve-se utilizar outros testes para o diagnóstico do HIV em crianças.

Será considerada infectada, segundo a Coordenação Nacional de DST/Aids, a criança de até 24 meses que apresentar resultado positivo em duas amostras testadas pelos seguintes métodos: cultivo de vírus, detecção de RNA ou DNA viral, ou antigenemia p 24 com acidificação. Estes testes deverão ser realizados após duas semanas de vida do bebê. A técnica da antigenemia p 24 com acidificação somente poderá ser utilizada como critério de diagnóstico se associada a um dos demais métodos citados. Dois: as pessoas recentemente infectadas, há menos de três meses quando da realização do teste anti-HIV, podem receber um resultado falso negativo. É necessário entre três semanas e três meses para nosso corpo produzir os anticorpos contra o HIV. Durante este período de incerteza (janela imunológica) a pessoa pode receber um resultado negativo, porém já é capaz de transmitir o vírus a outros, se estiver infectada. Saber sobre sua sorologia para o HIV pode ser uma medida importante e válida, pois na atualidade existem recursos para o diagnóstico precoce e para o tratamento e controle do vírus que oferecem uma melhor qualidade de vida às pessoas vivendo com HIV/AIDS.

Outros casos de resultados falso-negativos podem ocorrer devido à sensibilidade dos testes e a causas técnicas: troca de amostras, uso de reagentes fora do prazo de validade, utilização de equipamentos desajustados, pipetagem incorreta e por conta do transporte e armazenamento inadequado das amostras ou Kits.

Alinhada com a sua Missão, a ABIA disponibiliza o download de todas as publicações sobre os temas HIV e a AIDS. Nosso objetivo é produzir conhecimento e promover a democratização do acesso à informação sobre as várias dimensões da epidemia.

 

 

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