No mês de celebração do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, além de realizar um encontro virtual, a ABIA também cumpriu uma agenda intensa de lives organizadas por parceiros. A Agência de Notícias da AIDS, por exemplo, organizou o webinário “A pandemia dentro da pandemia” e a ABIA foi representada pelo vice-presidente Veriano Terto Jr. Na ocasião, Terto Jr. comentou sobre como alguns bons resultados e lições da AIDS poderiam ser uma referência no enfrentamento à COVID-19. “A gente enfrenta a AIDS quebrando silêncios e falando. Eu comecei na luta contra AIDS em 1989, quando ingressei na ABIA e no Grupo Pela Vidda Rio. A aids é uma das poucas doenças que se transformou em uma causa”, falou Terto Jr. na ocasião.
Outro encontro virtual que contou com a participação do vice-presidente da ABIA NA Semana de Debates sobre o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Terto Jr. falou sobre “Conjuntura Política Atual de HIV/AIDS, Cuidados e Direitos das Pessoas Vivendo com HIV e AIDS”, organizado pelo Grupo Pela Vidda- RJ. A ideia foi fazer uma abordagem sobre a epidemia do HIV/AIS a partir do contexto social e político imposto pelo novo coronavírus. “Avaliamos sobre como o avanço do conservadorismo implica na resposta à prevenção do HIV, por exemplo. Há diversos aspectos a serem considerados como a sobrecarga de serviços que dificulta o acesso à testagem”, destacou Terto Jr. O vice-presidente da ABIA também palestrou na live “Atualidades sobre prevenção, tratamento e cuidado a nível nacional, estadual e municipal” organizada pela Associação Missão Resplandecer (AMIRES).
Além dessas atividades, Terto Jr. representou a instituição no II Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa em Prevenção e de Promoção da Saúde: Justiça Social, Participação Comunitária e Ambientes Sustentáveis. Terto Jr. apresentou uma reflexão sobre “Caminhos e possibilidades para combinar a prevenção do HIV” na mesa redonda “Prevenção combinada”. Segundo Terto Jr., a sua fala reforçou “a necessidade de combinar prevenção com direitos humanos, com a luta contra o estigma, o preconceito, a homofobia, o racismo, entre outros. Não é apenas a combinação meramente biomédica. E muito menos deve combinar com o autoritarismo ou com o facismo”, pontuou.