SAIBA TAMBÉM O QUE OS CANDIDATOS VÃO FAZER (OU NÃO FAZER) PARA CONTER O HIV E A AIDS NO PAÍS
A Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS retoma as edições do Boletim ABIA num momento estratégico do combate à epidemia no Brasil.
A pergunta “Para onde vamos?” é central no atual contexto brasileiro. Além de orientar esta nova edição do Boletim ABIA, funciona como um alerta coletivo e emergencial para governos e sociedade civil. Há alguns anos a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS, junto com outros setores dos movimentos sociais, vem alertando o governo brasileiro para o risco eminente da onda de conservadorismo e do consequente retrocesso no combate à epidemia no país.
O diagnóstico foi confirmado recentemente no relatório da UNAIDS (sigla em inglês para Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV e a AIDS), no qual o Brasil – outrora inspiração para o mundo na resposta à AIDS – aparece na contramão da tendência mundial.
Diante deste cenário, a ABIA procurou os/as candidatos/as à Presidência da República para saber o que planejam executar para conter a epidemia nos próximos quatro anos, caso eleito/a. O baixíssimo retorno aumenta o nosso grau de preocupação. Também sinalizamos – em artigo assinado por Richard Parker, diretor-presidente da ABIA, na capa desta edição – que qualquer política de acesso à testagem e ao tratamento terá pouco ou nenhum valor se não vier respaldada por uma perspectiva de direitos humanos.
A pergunta “Para onde vamos?” também orienta as ações da ABIA destacadas nesta edição, que tem como foco a juventude, as trabalhadoras do sexo e o projeto aprovado pela UNITAID (uma iniciativa de financiamento global administrado pela Organização Mundial da Saúde) que buscará soluções para ampliar o acesso aos antirretrovirais de primeira e segunda linhas. Traz ainda uma rica análise sobre a 20ª Conferência Internacional de AIDS, em Melbourne, na Austrália.
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Boa leitura!