A ABIA fortaleceu o diálogo com estudantes e professores universitários em várias palestras sobre gênero, HIV e AIDS. Representada por Veriano Terto Jr., vice-presidente, e por Salvador Corrêa, coordenador da área de treinamento e capacitação, a instituição participou de debates na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no Rio de Janeiro, na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Rio das Ostras, na Universidade Estácio de Sá (UNESA), em Campos dos Goytacazes e na Universidade de Brasília (UnB).
Na UnB foi realizado I Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa em Prevenção e Promoção da Saúde (BRAPEP). O encontro reuniu pesquisadores, acadêmicos, profissionais da saúde, ativistas de movimentos sociais e gestores públicos de várias partes do país.
A ABIA foi representada pelo vice-presidente Veriano Terto Jr. que palestrou sobre o tema “A prevenção ao HIV nossa de cada dia – Inventando estratégias e caminho entre HsH” durante sua participação na mesa redonda “Prevenção Combinada no contexto do HIV e AIDS”. Segundo Terto Jr., “a BRAPEP é uma nova associação que vem buscando estimular, criar intercâmbios e lutar por recursos para as pesquisas em prevenção e promoção da Saúde. Este primeiro congresso foi muito bom”.
Já na UERJ, Salvador Correa fez o bate papo com estudantes do curso de medicina no debate sobre “A epidemia de AIDS e o descaso com a saúde LGBTQ”. Já na Estácio de Sá a conversa foi com estudantes de psicologia e os temas trataram, respectivamente, sobre “Um Psicologia para as Relações de Gênero e Raça” e “Gênero e Diversidade Sexual”.
Nos eventos, foram destacadas as perspectivas de gênero alinhadas às questões do HIV/AIDS, passando pelo histórico e as perspectivas atuais do enfrentamento à epidemia, Prevenção, Saúde LGBT e estratégias biomédicas.
Corrêa também abordou com os futuros profissionais a importância de se incorporar nos currículos e cursos de saúde a agenda do HIV e da AIDS, uma referência nacional na participação social do SUS e que tem sido esquecido pelos currículos de saúde: “Essas atividades acadêmicas que envolvem a participação da sociedade civil do campo do HIV e da AIDS são extremamente importantes ampliar parceiros na resposta à epidemia e mobilizar atores no âmbito acadêmicos solidários ao HIV e à AIDS” pontuou Corrêa.
Corrêa e Terto Jr. também participaram de atividades acadêmicas na unidade da UFF, em Rio das Ostras. Correa foi novamente conversar com estudantes de psicologia e Terto Jr. tratou do tema HIV e AIDS com estudantes, professores e profissionais da área da saúde no Curso de Capacitação em Políticas de Saúde e Controle Social. Terto Jr., por exemplo, fez uma abordagem histórica sobre os últimos 40 anos da epidemia de AIDS. “Houve avanços, mas agora vemos o número de casos de mortes por AIDS aumentando: são de 12 a 15 mil mortes, em média, por ano no país. Precisamos pensar e atuar, juntos, de forma interdisciplinar, para enfrentar essa situação”, finalizou Terto Jr.