A convite do “Projeto PrEP 15-19”, vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vagner de Almeida representou a ABIA na roda de conversa “Arte é saúde?”
O objetivo foi dialogar sobre a arte como ferramenta de comunicação e articulação e luta por políticas e ações para o controle da epidemia do HIV/AIDS, além de pensar a arte como possibilidade de resgate do autocuidado e acolhimento de indivíduos. O bate-papo contou ainda com a participação do psicólogo e ativista Salvador Corrêa.
Almeida, que é o coordenador do Projeto de Diversidade Sexual, Saúde e Direitos da ABIA, trouxe a força da experiência dos filmes que dirigiu para debater sobre o potencial da arte como cura contra estigma e pela humanização dos corpos com HIV/AIDS.
“Desde que usei o teatro como trampolim para o cinema, filmes começaram a explodir como veículo de uma causa para os hsh, travestis – e agora mulheres trans. Todas essas produções foram para o mundo e muitas dessas foram direcionadas para os jovens. O filme documentário tem um poder imenso, não se pode colocar palavras na boca do protagonista e muito menos mudar a realidade”, revelou Almeida.