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ABIA realiza live em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a AIDS e lança oficialmente dossiê sobre HIV/AIDS e COVID-19

Na semana do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) propôs algumas reflexões sobre o cenário da COVID-19 e o HIV/AIDS, bem como os novos desafios que se impõem. A live realizada na tarde desta quarta feira (02/12) foi o momento propício para tal debate e ainda marcou o lançamento da publicação “Dossiê ABIA – HIV/AIDS e COVID-19 no Brasil” que já está disponível para download gratuito na página da instituição (acesse o documento aqui).

A transmissão, ocorrida via YouTube, teve a coordenação de Richard Parker – diretor-presidente da ABIA – e como palestrantes Jane Galvão (doutora em saúde pública e consultora da ONG UNHR) e Jorge Beloqui (direção do Grupo de Incentivo à Vida, GIV/SP) para a elucidação do contexto atual da epidemia de HIV/AIDS e da pandemia de COVID-19 – também presentes no conteúdo do dossiê, organizado por Angelica Basthi, responsável pela área de comunicação da ABIA.

Abertura

A live foi aberta por Richard Parker. O diretor-presidente da ABIA salientou a importância de convocar os “dinossauros” do campo da AIDS, como Jane Galvão e Jorge Beloqui, para contribuírem nesse atual momento. “Antes de passar a bola para a primeira intervenção, quero levantar algumas discussões que serão colocadas na mesa com a chegada da COVID-19 no mundo. O primeiro é a enorme sinergia entre a AIDS e o coronavírus. Apesar de diferenças, há semelhanças em ênfases de sindemia (“um conceito que surgiu na AIDS”), a partir dos impactos nas comunidades minoritárias. Porque o HIV/AIDS cruzava com epidemias de drogas e tuberculose, por exemplo. E para mim isso é relevante para se pensar sobre essas duas epidemias vividas agora”, sintetizou Parker.

O antropólogo ainda destacou que as respostas frente à COVID-19 no Brasil e no mundo não tem sido bem sucedida e que esse desastre acontece, principalmente, a partir do desmonte que já vem sendo posto em prática no campo da AIDS. Outro ponto debatido no evento foram os determinantes políticos sobre os determinantes sociais, que não somente politiza a saúde, como desmobiliza as ações em prol do enfrentamento.

Para Jane Galvão, doutora em saúde pública, a violação do direito individual e coletivo no que diz respeito aos direitos humanos é o que tem fragilizado as discussões das políticas públicas que podem ser realizadas. “Sabemos que efetivamente isso está ligado a uma segunda questão que é a solidariedade. Algo que tem uma dimensão política extremamente forte, principalmente num momento em que diversas vacinas estão sendo pesquisadas e a Organização Mundial da Saúde já se preocupa com países que vão ter ou não ter acesso aos medicamentos. E para nós que trabalhamos com AIDS sabemos como isso funciona”, afirmou ela.

Jane Galvão foi uma das palestrantes no evento virtual

Além disso, Galvão destacou que um dos pontos levantados por sua contribuição ao Dossiê ABIA e que achou importante trazer para o debate é a questão da acessibilidade dos serviços de saúde, atualmente reduzidos ou estagnados mediante ao novo coronavírus – onde a AIDS, certamente, é uma das áreas mais afetadas. E a questão do acesso à informação, afinal, “como a OMS já colocou muito bem hoje vivemos uma ‘infodemia’, isto é, todo tipo de informação que não é passado de maneira correta e de forma errada ou sobrepostas a outras questões, pelo excesso de conteúdo existente”. O problema poderia ser amenizado, em sua opinião, pelo senso e importância de grupos ou comunidades. Ou seja, de uma rede de apoios que consiga promover ou mudar uma agenda em prol de seus direitos à saúde pública, informação, prevenção e demais quesitos.

Em seguida, foi a vez de Jorge Beloqui – integrante da diretoria do GIV/SP – dar suas contribuições. Em sua fala inicial o ativista chamou a atenção para a questão das vacinas e o silenciamento do que realmente importa dizer sobre isso. “O que isso significa, em outras palavras, na questão das vacinas é se ela terá um benefício tal como a vacina da gripe, por exemplo. O que está sendo pesquisado, principalmente, é evitar a doença grave. Isso é excelente? Claro. Mas não é isso o que as pessoas pensam quando se falam em vacina. Porque essa vacina não vai trazer imunidade coletiva, vai fazer com que as pessoas tenham a doença de forma mais branda”, explicou.

Ainda sobre a questão imunológica do COVID-19, Beloqui diz que esses apontamentos têm que ser, necessariamente, levantadas para que se haja uma postura diferente quanto aos insumos de prevenção. A falta de clareza sobre a real eficácia dos medicamentos testados e a forma como as pessoas não podem descuidar da prevenção é algo que ainda se encontra nas entrelinhas e as políticas públicas não focalizam, apesar da urgência das pesquisas.

Fazendo um paralelo com o auge da epidemia de AIDS, Beloqui disse que com a COVID-19 também ocorre o efeito da informação e contrainformação, ou seja, aquilo que Jane Galvão também apontou como diferencial: a participação comunitária como uma “segunda voz” à imprensa e demais órgãos competentes quanto a doença e o acesso de direitos. Entretanto, algo que é particular desse ‘novo normal’ é o descrédito e a ideologização de instituições historicamente reconhecidas por suas contribuições científicas e sanitárias ao Brasil, como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Eu peço que a participação comunitária sirva como salvaguarda da informação e comunicação. Porque o ambiente está exacerbado de xenofobia com relação a vacina da China e as desconfianças sobre ela, por exemplo. Porque a COVID-19 não vai acabar no mundo inteiro e as vacinas não são imunizantes. Não pense que alguém vai ser imunizado e acabou a doença, não é isso. O negacionismo impulsionado pelas autoridades, seja aqui no Brasil, nos EUA ou na Bielorrússia a gente nunca viu”, criticou.

Debate

Após as devidas considerações dos palestrantes Richard Parker, na condição de coordenador do evento, abriu o espaço para perguntas e respostas do público que acompanhava o evento pelas redes sociais da instituição via YouTube. Com mediação de Angélica Basthi, as perguntas e respostas podem ser conferidas abaixo:

Pergunta 1-Rajnia de Vito – Queria saber como a Jane vê a diferença política entre a mobilização na COVID e na AIDS. Minha impressão é que as iniciativas atuais são menos de pressão estatal e mais de respostas alternativas.

Jane Galvão: A questão da participação comunitária para a COVID-19 precisa ser melhor explorada, porque no início da AIDS também não foi fácil. Mas houve uma discussão entre os grupos mais estigmatizados (profissionais do sexo, usuários de drogas, homens que fazem sexo com outros homens) que levaram à uma maior participação. Foi sendo alinhavado aos poucos. Políticas foram construídas ao longo do tempo e pessoas como eu e outros “dinossauros” escreveram sobre política e saúde pública e, pode ser, que tenha ajudado. Era um período em que pessoas exiladas voltavam pro Brasil pós regime militar.

Não significa que pontos de contato não possam ser criados agora. São épocas e desafios diferentes que a COVID nos traz, que dá pra trazer paralelos, mas é difícil. Jorge Beloqui trouxe esse ponto porque o cenário político na questão da saúde não facilita para políticas públicas e a mobilização da sociedade civil. Você pode usar o mesmo vocabulário de Direitos Humanos e Equidade, mas precisam ser atualizados para fazer sentido na incidência política. É possível, mas com uma nova definição.

Richard Parker: São momentos diversos. No momento da AIDS no Brasil dos anos 1980, o país passava pelo processo de redemocratização e agora temos o contraste de parte da população e dos governantes querendo passar para a militarização.

Pergunta 2 – Nilo Fernandes – Beloqui seria importante explicar essa sua colocação de que a vacina não evitará a transmissão!

Jorge Beloqui: A maior parte das vacinas em estágio avançado ou definidas tem como foco evitar a doença grave ou moderada pela COVID-19. Então pode ter, eventualmente, como eu falei algum tipo de eficácia para evitar a transmissão como a vacina da gripe. Mas não é esse o sentido primário das pesquisas das vacinas: evitar a não disseminação completa do vírus.

Pergunta 3 – Juan Carlos Raxach​ – Para Jorge: as vacinas atuais que têm se mostrado eficazes poderiam interferir no processo da epidemia de AIDS, por exemplo, favorecer a infecção pelo HIV?

Jorge Beloqui: Realmente as pessoas com maior possibilidade de desenvolvimento da COVID-19 são de mais idade ou condições crônicas de saúde. Falando assim parece uma coisa estranha, mas se você inclui todas as pessoas que tem diabetes e hipertensão, corta parte da população brasileira. Não é raridade. E com relação as pessoas com HIV eu vi dois ensaios que as incluíram. E acho eu que receberam a vacina e não placebo nos testes. Mas era muitas poucas pessoas. Então é isso. Mas eu queria fazer outra vez um paralelo.

Quando a gente falava de uma vacina para HIV as pessoas queriam muito essa vacina. E se entusiasmavam com essa vacina, até maior do que com medicamentos. Então eu achei muito engraçado também essa questão do uso da vacina. Porque isso de ser obrigatório é para quando tiver vacina sobrando, algo para o futuro, o que não é o caso agora. Estão falando que os idosos acima de 65 anos e profissionais de saúde terão a prioridade no Brasil. A União Europeia quer vacinar todo mundo que puder. Então achei fora de contexto a obrigatoriedade, quando na verdade, não vamos ter no Brasil essa abundância de vacina como há para o sarampo.

Pergunta 4 – Rajnia de Vito – As vacinas poderiam interferir no processo da epidemia de AIDS?

Jorge Beloqui: As vacinas, algumas delas, e as que estudam para o HIV estão baseadas num vetor viral, que em geral é inofensivo e que tinham como objetivo entrar no material genético para obter a reação desejada. Mas não se comentou muito mais. Nessa carta, porém, que foi impressa recentemente na Revista Lancet de que há um consenso entre pesquisadores que não seria bom usar vacinas baseadas em adenovírus, sobretudo em homens, porque teria sido isso o facilitador da infecção em homens.

Mas tem vacinas baseadas em adenovírus 2, 5 e de chimpanzé baseadas nessa carta de Lancet em estágio avançado. Então naturalmente vai surgir uma pergunta entre os cientistas sobre a facilitação da infecção por HIV, mediante esse consenso prévio entre pesquisadores que recomendam o não uso.

Pergunta 5 – Vera Paiva​: A atualização não terá que dar saltos conceituais e metodológicos, que respondam aos atuais determinantes políticos & façam justiça à resposta de base territorial, não acham?

Jane Galvão: Acho que a questão da Vera tem a ver com a questão da geopolítica, do local geográfico, que eu acho que é o que estamos vendo agora e é uma das grandes diferenças na questão da mobilização social. Eu acho que não é uma questão fácil de como pensar porque a COVID-19 está em todos os lugares. Não afeta a todos proporcionalmente, porque tem uma desigualdade entre quem pode e quem não pode se proteger e trabalhar de casa.

E acho que é isso que afeta aquilo da AIDS ser uma questão global, mas também da COVID afetando todas as dimensões de sua vida e as interações com seu território e sua família, por exemplo. Ou se a pessoa morre e você não pode participar do enterro. Sobretudo, Richard falou isso muito bem, mas a geopolítica da separação é crucial na territorialidade do Brasil perante a pandemia. Eu, sinceramente, acho que essa questão merece um aprimoramento melhor.

Richard Parker: Uma coisa que me impressiona muito entre o surgimento dos dois vírus é a situação da era da informação que vivemos hoje em dia. Na década de 1980, quando surgiu a AIDS, levou 10 anos para surgir informação e o conhecimento necessário sobre a doença. Hoje em dia a informação circula muito rapidamente e eu não sei onde isso vai dar. Eu vejo a oportunidade de contribuições muito interessantes da resposta comunitária mediante esse debate político, o que vale a pena sinalizar.

E sobre a questão da mudança de governo dos EUA e a geopolítica o governo Trump estava fazendo todo o possível para atrapalhar a resposta global à epidemia. Mas não podemos ser otimistas demais com a forma como o governo Biden vai entrar na questão da pandemia. Porque os republicanos ainda vão controlar o Senado e vão tentar prejudicar todas as políticas do novo governo democrata. Os conservadores vão atrapalhar e não podemos ser ingênuos porque será mais uma luta contra os reacionários frente aos progressistas e as respostas da ciência.

Pergunta 6 – Salvador Campos Corrêa – Como fica a questão do luto coletivo nesse contexto? Como manter a sensibilidade social, no contexto em que aparentemente há um convite para a insensibilidade, negação?

Jane Galvão: Realmente é uma coisa que me mobilizou muito nos últimos tempos, porque não podemos ver ninguém e sair para lugar nenhum. Pessoas perdendo três, quatro, cinco parentes de uma vez. E aí vemos vários websites colocando fotos das pessoas, cruzes e nomes para simbolizar que não são só números: são pessoas e famílias. Não acho que seja uma questão fácil quando se fala da morte, do luto e dos rituais numa pandemia como essa. É uma área que há coisas a serem exploradas.

Pergunta 7 – Gabriela Calazans – Considerando a experiência com a Aids, que contribuição pensa ser necessária por parte da Universidade na resposta à COVID-19?

Jorge Beloqui: Eu acho que as universidades, o ensino superior de modo geral, têm mostrado bastante protagonismos nos modelos matemáticos. Vários professores da USP, da UNICAMP, da UFRJ, da Federal de Pelotas e outras estão contribuindo com pesquisas e protótipos. Então, na verdade, se notou que uma das fragilidades de se globalizar tudo está na dependência de um fornecedor único. Porque na hora da emergência não funcionou, como não vai funcionar no acesso universal.

Richard Parker: Eu também acho que as universidades no Brasil estão se mobilizando num momento importante. O governo federal não faz a sua parte e ataca essas instituições, assim como também com as universidades estaduais como a UERJ, o que não tem sido positivo nos últimos anos. E as pessoas estão dando respostas de resistência que devemos valorizar.

No exterior as universidades já seguem o modelo americano onde o dinheiro é que manda e os interesses financeiros é o que conta. E não nos darão as respostas que gostaríamos de ter, o que faz desse lugar um campo de batalhar. E devemos pensar nesses espaços como um espaço de interesse comum e não privado.

Lançamento Dossiê ABIA

O último ato da live da ABIA foi realizado por Angélica Basthi que elucidou o conteúdo do “Dossiê ABIA – HIV/AIDS e COVID-19 no Brasil”. “Esse dossiê está gratuitamente no site da ABIA, de forma a democratizar a informação, que é uma das características da ABIA”, explicou.

No documento os leitores poderão encontrar artigos que tratam dos impactos dos determinantes políticos e seus reflexos no combate da AIDS, da brutalidade do racismo na COVID-19 e na AIDS,  estigma, espaço para reflexões dos jovens através na pandemia, contribuições da questões de patente no COVID-19 e na AIDS, um ato de solidariedade pelas vítimas da pandemia e outros assuntos correlatos.

“Queremos agradecer a participação e o engajamento de todos nesse momento de sofrimento. Solidariedade foi a resposta no início da epidemia de AIDS e esperamos que seja o mesmo sentimento no combate ao COVID-19. Viva a Vida!”, encerrou esperançoso Richard Parker o evento do Dezembro Vermelho da ABIA.

Para ler o Dossiê ABIA – HIV/AIDS e COVID-19 no Brasil acesse aqui

Reportagem: Jean Pierry Oliveira (Projeto Diversidade Sexual, Saúde e Direitos entre Jovens)

Categoria: Sem categoria Publicado em: 2 dez 2020



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