A ABIA vem a público lamentar o falecimento da ativista e travesti Luana Muniz, uma guerreira incansável contra a transfobia, a homofobia, o estigma, o preconceito e a discriminação e em defesa dos direitos das travestis, mulheres transexuais, prostitutas e pessoas vivendo com HIV e AIDS. Muniz enfrentou com coragem os engessados sociais, fundamentalistas, moralistas e machistas que subtraem a sociedade brasileira oprimida. Para a ABIA, a morte de Luana Muniz deixa um gosto amargo e uma fratura social profunda.
Vagner de Almeida, coordenador do projeto Diversidade Sexual, Saúde e Direitos entre os Jovens da ABIA, e amigo pessoal de Muniz, sintetiza o sentimento da instituição: “Nós, da equipe ABIA, que convivemos com sua fugacidade lamentamos profundamente esta saída do cenário social, onde brilhou sempre, mesmo quando as luzes da Ribalta não a favoreceram em cena. Que a sua passagem seja de muita luz, caminhos abertos e que, onde estiver, possa continuar a comandar suas lutas constantes e de frente. Saudades bonitas de uma menina, mulher, rainha do dia e da noite. O nosso carinho de sempre e dedicação por tudo que deixou como legado”, disse.
Luana Muniz estava internada no Hospital Municipal Ronaldo Gazola e faleceu no último dia 6 de maio por complicações médicas decorrentes de uma pneumonia.