Entre os resultados anunciados durante o ENONG, está a decisão de retornar a ANAIDS para seu formato original. A instância deixa de ter uma secretaria nacional até então formada por um colegiado de três secretarias (política, executiva e comunicação) e volta ao formato anterior, quando foi criada em 2013, com uma coordenação nacional.
A partir de agora, a ANAIDS retoma a coordenação feita pelos representantes dos cinco fóruns regionais (Norte, Nordeste, Centro-oeste e Sudeste e Sul). Para Terto Jr., a mudança é promissora: “É uma tentativa de criar mais envolvimento e participação dos próprios fóruns regionais na condução do movimento”.
O 21º ENONG também elegeu os representantes para o Grupo de Trabalho da UNAIDS – Jair Santos (Fórum Norte) e Rodrigo Pinheiro (Fórum SP). De acordo com Terto Jr., o movimento social permanece com diferentes representações em comissões no Conselho Nacional de Saúde.
“Apesar do empobrecimento das instâncias de representação, o movimento social continua atuando no acompanhamento das políticas públicas de AIDS e reivindicando mais espaço de representação e participação na governança política da resposta a AIDS e da saúde pública. ABIA endossa a participação da sociedade civil nas políticas de AIDS”, finalizou Terto Jr.