Com apoio da Secretaria Estadual de Saúde – Gerência de DST/AIDS, a ABIA realizou um estudo de caso Política de Saúde, Resposta ao HIV e Prostituição no Rio de Janeiro sobre o acesso de prostitutas aos serviços de saúde e o acesso aos direitos, que incluiu 18 entrevistas com gestores, 30 entrevistas com prostitutas e 19 entrevistas com profissionais de saúde. A análise preliminar dos dados sugere limitações semelhantes às que foram identificadas no estudo, em nível nacional, de 2012: uma ausência de discussão sobre o tema e falta de ações para a população tanto nos serviços de saúde como nas secretarias estaduais (de Saúde, Direitos Humanos, Segurança Pública e Mulheres).
As prostitutas entrevistadas informaram que tinham acesso a serviços de saúde públicos e privados e observaram a redução de ações por parte das instituições de saúde pública nas áreas onde elas trabalhavam, quando comparado com o que acontecia antes. A maioria das profissionais do sexo ouvidas busca fazer o teste de HIV de seis em seis meses. E para algumas das mulheres que trabalhavam em casas fechadas, os exames são compulsórios, ou seja, exigidos pela gerência dos estabelecimentos, e podem ser feitos por médicos particulares no local.
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