A autora do livro “Política Nacional de AIDS: a construção da resposta governamental à epidemia de HIV/AIDS no Brasil”, Sandra Garrido de Barros relembra a importância do papel do movimento social de AIDS, incluindo outros atores na formação do espaço AIDS (tais como os campos médico, burocrático e científico, do espaço da saúde coletiva e os movimentos sociais) para a construção da resposta à epidemia da AIDS no Brasil. “As ONGs/AIDS buscavam preencher as insuficiências da política estatal, com ações pautadas na dignidade dos doentes e nos direitos humanos”, escreveu a autora.
O texto também chama a atenção para os desafios da manutenção do programa no atual contexto brasileiro. “Em que pese o relativo sucesso da política nacional e mesmo a vanguarda assumida pelo país, a sua continuidade e sustentabilidade não têm sido asseguradas. Para além de assegurar as características consideradas como exemplares (…), a compreensão das razões históricas, que permitiram a elaboração dessa política, evidenciam que a existência de um sistema de saúde público organizado e universal e com participação social foi uma das condições para que essa política se tornasse possível”, afirmou.
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