A vida e a saúde de mais de 60 mil pessoas que vivem com HIV e AIDS na Venezuela estão em risco. Os medicamentos antirretrovirais disponíveis no país só durarão até o mês de junho.
A denúncia consta no relatório, encaminhado à ABIA, por Alberto Nieves, diretor executivo da ONG venezuelana Acción Ciudadana Contra el SIDA (ACCSI), que desde 1987, luta pela proteção, promoção e defesa dos direitos humanos das pessoas com HIV e populações vulneráveis naquele país.
De acordo com o documento, a escassez dos medicamentos foi causada pela omissão da ministra da Saúde Luisana Melo, que não autorizou as compras dos medicamentos antirretrovirais correspondentes a 2016 para o Fundo Estratégico de Medicamentos da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). A Venezuela descumpriu o acordo para a aquisição de antirretrovirais estabelecido com o Fundo Estratégico da OPAS, em 2011.
Milhares de adultos e crianças estão sendo afetados pela crise do desabastecimento. Os fatos e dados podem ser conferidos no relatório da ACCSI.
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