Lançado em 2006, o longa seguiu uma exitosa carreira de exibições em festivais de cinema e universidades. Segundo Almeida, o filme busca acompanhar e registrar como gays, homossexuais, travestis da periferia organizam suas vidas individuais e coletivas transitando entre a vida e a finitude, a dor e a revolta. “Basta um Dia conta a história desses atores sociais perante chacinas, assassinatos a varejo e brutalidades de toda a sorte a que são submetidos e a situação de exclusão e abandono com as quais são tratados pelos poderes dominantes na sociedade”, afirma Almeida.
O filme denuncia a banalidade e a impunidade que caracterizam os crimes de ódio contra travestis, homossexuais, gays, entre outros. “Um dos objetivos foi somar-se ao coro de vozes e resistências de todos aqueles que lutam pela cidadania plena e pela afirmação da vida como um valor supremo e universal”, diz o diretor. De acordo com ele, “esse tema permanece recente, vivo e presente na história da construção de cidadania plena desses/as cidadãos e cidadãs”, finaliza.