A convite do Grupo Pela Vidda-RJ, o Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual, coordenado pela ABIA, participou do XX Vivendo (Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids). Na ocasião, o grupo realizou a oficina “Apresentação da atual situação de patentes de ARV no Brasil”.
Na oficina, Carolinne Scopel, consultora farmacêutica do GTPI, apresentou as principais combinações em dose fixa, o status patentário de cada medicamento e os princípios da terapia antirretroviral. “É essencial o direito à informação e o exercício da cidadania, porque a gente tem o direito de entender o nosso tratamento, saber e conseguir fazer as escolhas a partir das opções terapêuticas mais adequadas que o sistema de saúde, os médicos, enfim, que a equipe de saúde vai disponibilizar”, afirmou a pesquisadora.
Carolinne também abordou sobre os principais desafios do programa de tratamento de HIV/AIDS no Brasil. Segundo ela, muitos medicamentos disponíveis no exterior ainda não chegaram ao país, os atrasos na atualização do Protocolo Clínico de Diretrizes de Tratamento se tornaram comuns. “E, por último mas não menos importante, as patentes de grandes empresas farmacêuticas causam impacto no preço e na disponibilidade dos medicamentos”, reforçou.