“A violência estrutural está presente e o bolsonarismo endossa práticas que não legitimam os direitos humanos, o que coloca as pessoas mais afetadas pela epidemia e as populações mais vulneráveis expostos”, advertiu o diretor-presidente ABIA, Richard Parker, durante sua participação no Encontro Estadual de ONGs AIDS do Rio de Janeiro (EEONG). Parker realizou uma palestra cujo tema foi “Movimento de ONGs AIDS em tempos de Bolsonaro” onde analisou criticamente os desafios do movimento na atual conjuntura política do Brasil. Ele também aproveitou a ocasião para reforçar o posicionamento contrário da ABIA à nova estrutura do Departamento responsável pela política de AIDS: “Podem dizer que a política não mudou com a retirada do nome AIDS do departamento, mas a estrutura foi esvaziada de forma profunda. A minha previsão é que as coisas irão piorar muito para as políticas de AIDS, porque eles tem outras prioridades. Houve uma invisibilização do nome AIDS, de suas populações afetadas e, de fato, quem mais precisa pode ficar sem assistência”, afirmou. Assista: