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Seminário coloca em pauta como pensar o sexo em tempos de prevenção

A mesa “Sexo em Tempos de Prevenção Antirretroviral” integrou o último dia do Seminário Dimensões Sociais e Políticas da Prevenção nesta quarta-feira (29). O evento foi realizado pela ABIA, no Rio de Janeiro, e fez parte da Agenda Dezembro Vermelho, antecipando as ações para o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, em 01/12.

O psicólogo e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo  (Unifest), Wilson Nascimento Almeida, fez uma apresentação sobre a prevenção medicamentosa na prática do barebacking, o sexo entre homens sem camisinha. Almeida propôs uma reflexão sobre as modalidades atuais de prevenção e as possibilidades de escolhas das modalidades de prazer, que estão no âmbito pessoal.

“O barebacking enquanto prática sexual dissidente implica em escolhas e, talvez dessa forma, com a quantidade de meios, mecanismos e as tecnologias de prevenção que temos hoje, a gente possa atender essa parcela de pessoas que optam por fazer o sexo desprotegido”, explicou.

O pesquisador propõe que as formas de prevenção sejam pensadas de acordo com as características da prática, bem como o erotismo específico dos praticantes levando em conta até a comunicação deste segmento da população no universo online, para que então sejam realizadas experiências medicamentosas, ações preventivas e mesmo a elaboração dos discursos das campanhas.

A PEP e a prática 

Já o advogado e pesquisador na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Bruno Silva Kauss, apresentou um estudo e percepções sobre os profissionais de saúde no âmbito de centros de referência em São Paulo voltados para o atendimento e tratamento de casos relacionados ao HIV.

As observações de Kauss apontam que tanto no Serviço de Atendimento Especializado (SAE), quanto no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), a implementação de políticas precisa ser acompanhada de ações que promovam um alinhamento dos profissionais de saúde à realidade, vivência e diversidade do público que procura estes espaços.

Analisando o atendimento dado aos pacientes que procuram pela Profilaxia Pós-Exposição (PEP), Kauss relacionou problemas na percepção dos trabalhadores da linha de frente do atendimento, que vão desde o desconhecimento de protocolos normativos a juízos de valor.

A PEP é o método preventivo que compõe o uso de antirretrovirais por cerca de 28 dias, iniciado até 72 horas depois de contato sexual desprotegido (estupro, barebacking, outros) e acidentes com manipulação de material biológico.

“Geralmente há a culpabilização do sujeito e julgamento sobre os reincidentes. Os serviços de emergência também não costumam considerar o atendimento da exposição sexual como urgência médica”, explicou, citando como exemplo a ideia de que “se a exposição de risco não é doença, então não é urgência ”, dita por profissionais que criam filtros para mitigar problemas de sobrecarga de atendimentos no local.

Tendo importância e efetividade reconhecida, a PEP sempre teve sua implementação acompanhada do medo da banalização e do abandono de outras formas de prevenção como a camisinha, mas na prática, afirma o advogado, nem todas as pessoas se sentem à vontade ou querem utilizar a PEP.

Sexo e ARVs

Ainda na mesa “Sexo em Tempos de Prevenção”, a professora do Departamento de Saúde Coletiva da Santa Casa de São Paulo, Maria Amélia Veras, falou sobre o Sexo em Tempos de Prevenção Antirretroviral a partir das análises de resultados de cinco pesquisas que investigam vulnerabilidades, demandas de saúde e acesso a serviços da população de homens que fazem sexo com outros homens (HSH), travestis e transexuais no estado de São Paulo, além de como as comunidades têm se organizado.

Considerando a infecção pelo HIV como proxy do sexo sem proteção, Veras constatou a prevalência de infecção em 24.8 % entre os HSH e 35.2% na população trans, resultados que apontam um ciclo maior de vulnerabilidade nestes grupo e um aumento importante na prevalência de infecção por HIV.

Entre as impressões do estudo, Veras comentou que apesar da Aids não guiar a cena, o medo existe, apesar da percepção do risco de infecção ser menor entre os HSH e ter aumentado entre a população trans. “Para cada pessoa que tivemos que relatar um diagnóstico positivo foi sempre um momento muito dramático”, afirmou.

Sobre comportamento, o estudo aponta que a alta conectividade deste público em aplicativos não traz preocupação por práticas seguras. “Há um aumento da prática do sexo sem camisinha e aumento no uso explícito de drogas como cocaína e sintéticos em festas”.

A professora destaca que é importante a prevenção avalie estas características de maior visibilidade e empoderamento deste publico em um contexto de avanço do conservadorismo, tensionando o aumento da discriminação e violência.

“Estamos falando de uma geração que já se inicia sexualmente antes dos 15 anos de acordo com sua orientação sexual, sem nenhuma experiência hétero anterior”, concluiu.

Reportagem: Yusseff Abrahim

Edição: Angélica Basthi

 

Categoria: Sem categoria Publicado em: 30 nov 2017



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