O caso da menina de Guriri (ES) e sua saga pelo acesso ao aborto, previsto em lei, mobilizou as ações do Observatório de Sexualidade e Política – secretaria do pela ABIA – em torno do direito ao aborto. Uma das ações foi a contribuição da mobilização de uma carta assinada por mais de 350 organizações da sociedade civil para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sustar os efeitos da portaria publicada pelo Ministério da Saúde que altera o procedimento de notificação para o aborto previsto em lei em casos de estupro, que passa a exigir a notificação policial pelos serviços de saúde.
Outra ação em torno do tema do aborto foi a carta aberta à ativista sul-africana Dra. Tlaleng Mofokeng, nomeada como Relatora Especial das Nações Unidas para o direito ao gozo dos mais elevados padrões de saúde física e mental. A carta foi assinada por mais de 10 organizações, entre elas a Criola – Organização de Mulheres Negras e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO).
Além disso, o SPW manteve a agenda de participar de encontros virtuais sobre a pandemia da COVID-19 e marcou presença no webinar Abismos e Horizontes – Diálogos Contemporâneos, organizado pelo Ser-Tão, Núcleo de Ensino, Extensão e Pesquisa em Gênero e Sexualidade da Universidade Federal de Goiás (UFG) e dos encontros virtuais sobre comunicação voltado para os direitos humanos organizados pela Bridges.